Resenha: O DJ: Amores Eletrônicos

 


Editora ‏ : ‎ Global Editora; 1ª edição (26 setembro 2022)

Idioma : ‎ Português

Página: 321 páginas

Literatura infanto-juvenil - Romance Ficção Cientifica 

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Olá, leitores!

Espero que estejam bem! Hoje, trago mais uma leitura coletiva da Global Editora. O título em questão é uma obra de literatura juvenil, e o que a torna particularmente atual é o fato de uma de suas histórias se desenrolar em uma balada no metaverso, um ambiente virtual que busca replicar e simular a realidade por meio de dispositivos digitais.

A trama é notavelmente complexa, abordando a interseção entre tecnologia, realidade virtual, inteligência artificial e as complexidades dos relacionamentos humanos. Como mencionei, a história se desdobra em dois planos distintos: o mundo real e a balada no metaverso. O autor conseguiu trabalhar com maestria a diagramação do livro, facilitando a compreensão do leitor sobre quando uma narrativa se inicia e quando a outra termina.

No livro "O DJ: Amores Eletrônicos", somos levados a percorrer tanto o mundo real quanto o virtual, e o que se torna evidente é o quão perigosas algumas experiências tecnológicas podem ser.

Amy, uma jovem que ganhou notoriedade ao denunciar o pai por crimes financeiros, encontra-se sozinha e exausta da constante perseguição dos paparazzi. Enquanto isso, Jon, um amante da vida, dos esportes e de seu fiel cão Xicão, se sente sufocado por sua namorada controladora, Lisa, e inquieto com algumas descobertas em sua jornada.

Numa balada misteriosa de cenário futurístico, Amy se depara com várias pessoas, incluindo Jon, que a intriga profundamente. No entanto, tudo ao seu redor é confuso e suscita curiosidade. Amy embarca numa busca para entender como chegou àquela balada e quem são as pessoas que a frequentam, mas logo descobre que todos ali estão mortos.

Nessa experiência eletrônica, os frequentadores fazem parte de um metaverso onde se entregam a diversões, flertes e consumo de bebidas, tudo sob o controle de um DJ cuja identidade permanece um mistério.

Uma das principais questões da trama, que adiciona um toque de mistério à história, é a estranha conexão que se estabelece entre os avatares de Amy e Mia. Amy havia sido declarada morta num acidente na vida real, mas, na verdade, estava em coma. Quando Mia acessa o avatar de Amy na balada virtual, reações estranhas começam a ocorrer.

O livro também aborda conflitos amorosos e momentos de empoderamento por parte das protagonistas femininas, que desafiam o controle, o machismo e relacionamentos tóxicos.

Confesso que, no início, me senti um pouco perdida, pois a história é realmente diferente de tudo o que já li. No entanto, o autor conseguiu proporcionar ao leitor a vivência do que ocorre na internet e nos jogos, de uma forma surpreendentemente imersiva. Fui transportada para o metaverso, com suas particularidades, suas regras (ou a falta delas) e seu caos organizado. É uma experiência que desafia as fronteiras entre a realidade e a virtualidade, e que merece ser explorada por quem busca uma leitura instigante e inovadora.


Conheça o autor Toni Brandão

Toni Brandão é um escritor brasileiro, nascido em São Paulo em 1960. É formado em comunicação social pela ESPM. A maioria de seus livros e projetos são voltados para o público adolescente e jovem-adulto. Já recebeu diversos prêmios em sua carreira, entre eles o APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte. Tem livros lançados em diversos países, entre eles França, Bélgica, Suíça, Canadá e outros países de língua francesa.

Pela Global Editora tem publicado O garoto verde, Perdido na Amazônia I e II e O DJ: Amores eletrônicos, entre outros títulos.





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